"A maneira de ajudar os outros é provar-lhes que eles são capazes de pensar."

Dom Hélder Câmaraâmara

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Candidatos Selecionados para a segunda etapa do processo seletivos da Cáritas Diocesana de Almenara


EDITAL 01/2013.

Obs.: A lista está ordenada alfabeticamente.
Cargo: Auxiliar Administrativo
- Dashiell Dayer Lopes de Barros Moreira
- Gislene Alves Dias
- Lilian Aguiar Santos

Cargo: Auxiliar Financeiro
- Fabiana Gil de Souza
- Laureni Maria de Oliveira
- Raquel Cabral Pereira

Cargo: Técnico de Campo
- Natália Martins de Oliveira
- Patrícia Andrade Freitas
- Rhayrane Carvalho Predroni


Os candidatos selecionados serão contatados para receberem instruções sobre a entrevista, que será realizada na quarta feira, 28 de agosto.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Juiz adia julgamento e determina prisão dos réus da Chacina de Felisburgo

O juiz Glauco Soares decidiu pelo adiamento, pois o advogado de um dos réus não compareceu ao júri por problemas de saúde

Publicação: 21/08/2013 12:01 Atualização: 21/08/2013 14:17
Os réus deixaram o Fórum Lafayette para um Ceresp da Grande BH (Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Os réus deixaram o Fórum Lafayette para um Ceresp da Grande BH

Foi adiado pela terceira vez neste ano o julgamento da Chacina de Felisburgo. O júri chegou a ser iniciado, porém, o advogado de Adriano Chafik – acusado de ser o mandante do crime – não compareceu e entrou com recurso alegando problemas de saúde. O juiz Glauco Soares acatou o pedido e adiou a audiência para 10 de outubro de 2013, às 8h30. O magistrado também determinou a prisão dos réus.

O julgamento da Chacina de Felisburgo começou às 10h28, com quase duas horas de atraso. Logo no início da sessão, o advogado de Adriano Chafik solicitou novamente o adiamento do processo, alegando problemas médicos. O promotor de Justiça Christiano Leonardo Gonzaga Gomes pediu então a prisão preventiva dos réus, alegando que os adiamentos são manobras processuais.

As duas medidas foram atendidas pelo juiz,  sob o argumento de que a defesa ficaria prejudicada sem a presença do advogado. Já em relação à prisão preventiva dos réus, o magistrado disse que diante das tentativas de postegar o júri, o pedido é cabível.

Advogado de Adriano Chafik não compareceu à audiência (Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Advogado de Adriano Chafik não compareceu à audiência
Dos quatro réus, apenas três estão no julgamento: Adriano Chafik, Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza. Eles foram encaminhados para um Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) da Grande BH. Washington Agostinho da Silva não compareceu ao Fórum Lafayette e é considerado foragido. Os motivos não foram informados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Todas as testemunhas foram ouvidas por carta precatória.

Os réus respondem por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio, podendo pegar, cada um, até 30 anos de prisão. Um quinto réu, Admilson Rodrigues Lima, morreu no decorrer do processo.

De acordo com a denúncia do Ministério Publico em Minas, Adriano Chafik teria ordenado o ataque à fazenda, após ter perdido uma ação de reintegração de posse, ganha pelo Movimento Sem Terra (MST), que ocupava o local. Após a decisão da Justiça, ele teria reunido um grupo que passou a ameaçar os assentados. Conforme o MP, no dia 20 de novembro, Chafik comandou um ataque à fazenda. Cinco pessoas foram mortas e outras 12 ficaram feridas. Além da escola do acampamento, 27 casas foram incendiadas. O terreno, do qual Adriano alegava ser dono, era propriedade pública.